ipotenusa

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quarta-feira, junho 25, 2008

Converter o sofrimento em sabedoria

Ok, não sei se ainda haverá alguém que pare neste sítio cibernético, de tão abandonado, quase moribundo que anda.
Peço desculpa, se já antes a preguiça de escrever era muita, com o regresso à velha paixão da fotografia, que permite mais facilmente transmitir ideias, foi o descalabro! Se é certo que uma imagem vale por mil palavras, é igualmente certo que o exercício da palavra (?) seja ela falada ou escrita, permite inúmeras vezes aclarar ideias, alcançar consensos, ou mesmo rebater dogmas!


Tenho de agradecer à Teresa Batista, sem saber, sem querer, fez-me regressar à escrita. Acerca do sofrimento e de como podemos e devemos converter os momentos menos bons em algo de útil para a nossa caminhada, ela escreveu este texto, que, no geral, diz tudo.

A propósito do mote, lá garatujei meia dúzia de linhas, à laia de comentário.
Para não perder estes meus pensamentos e para desenganar quem julga a ipotenusa enterrada, passo a transcrever.

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Também já aprendi a pensar assim e, quando sinto o sofrimento a querer atacar, logo tento ver o lado positivo da dor, ver o que aprendi com ela.

Fazendo a metáfora entre a vida e aquilo que faço profissionalmente, a dor, o sofrimento, provêm de não conformidades (NC) ocorridas no nosso curso natural rumo às nossas metas. Assim, há que buscar a causa dessa NC e implementar acções correctivas (AC) e/ou mesmo preventivas (AP) de modo a reduzir a dor, o sofrimento, mas sobretudo de modo a eliminar/prevenir a possibilidade de poderem voltar a ocorrer pela mesma causa.
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Se não aparecer por cá antes, umas boas férias, festas felizes, boas entradas e façam o obséquio de serem felizes, eu por cá farei o mesmo!

Beijinhos e até breve!

5 Comments:

At 25 de junho de 2008 às 23:15, Blogger Teresa Batista said...

Olá cara Ana!

Obrigada pelo elogio, mais uma vez!

É curioso como os seres humanos são parecidos… Os escapes que procuramos para nos libertar do stress, da rotina, também vão mudando conforme as nossas necessidades… Também eu senti subitamente uma vontade de regressar a outras paixões… À ilustração, ao desenho, à pintura. Talvez por sentir que neste momento precisava de libertar a mente de qualquer pensamento, e simplesmente deixar-me levar pelo prazer de pintar…
Também eu sinto que abandonei o meu espaço/blog, e que tenho dedicado pouco tempo à escrita. Mas também sei que a vontade de escrever acaba sempre por surgir naturalmente. Não vale a pena forçar… Sempre disse que detesto escrever “palha”, e se sinto que a dada altura é isso que faço, paro de imediato!

A Ana refugiou-se na fotografia! Formas de arte, é disso que se trata… Acho fabuloso o que se pode fazer com uma câmara, mas eu apenas tenho sensibilidade para reconhecer uma bela imagem, não para a fazer…

Resta-me desejar-lhe felizes voos na arte de fotografar, e acredito que a tal imagem que vale por 1000 palavras está bem perto… Basta estar atenta, com aquele olhar clínico, que muitas vezes nos revela o belo que nos rodeia e passa tão despercebido aos olhos dos outros; ou o sofrimento no rosto duma criança que grita em silêncio, mas desesperadamente pede Socorro… Quando chegar o Seu momento da escrita, estou certa que saberá…

Até breve!

Teresa Batista

 
At 26 de junho de 2008 às 16:26, Blogger kimikkal said...

Welcome back! :)

 
At 14 de julho de 2008 às 09:58, Blogger Nelson Rocha said...

Muitas felicidades, muitos anos de vida!
Parabéns Ana!

Muitos beijos ;)

Nelson

 
At 14 de julho de 2008 às 12:02, Blogger lobices said...

...vim aqui ter por via do Flickr
...e deixo um abracinho amigo por sermos do Porto :)

 
At 6 de agosto de 2008 às 10:24, Blogger Cainha said...

Interessante a ideia de comparar sofrimentos a não conformidades ... mas é verdade que é disso que se tratam, e por serem não conformidades também significam que não os aceitamos, não estamos conformes e desejamos mudar.
Também eu abandonei as palavras pelas imagens, e tenho de refrear as imagens pelo trabalho.
Umas boas férias
Beijinho

 

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