Dante não faria melhor...
Nas ruas de Nova Orleães (e noutros pontos dos estados de Louisiana, Mississipi e Alabama) vive-se um autêntico cenário de guerra, onde não há nada além do mais absoluto caos. Não adianta proceder a muitos balanços porque a destruição é total. A cidade precisa urgentemente de autocarros para evacuar as pessoas, comida e água potável. Aos riscos de doença, por força da estagnação das águas, junta-se a falta de alimentos e medicamentos. Há relatos de bandos armados que disparam contra pessoas ou que violam as mulheres que encontram nas ruas, é o regresso ao velho faroeste.
No centro de convenções da cidade, há gente que vai simplesmente morrendo. Há dejectos humanos, lixo, comida podre e as pessoas estão, literalmente por todo o lado, a andar por cima disto tudo. Vêem-se mães com bebés, pessoas idosas, muito, muito doentes. No Centro de Congressos da cidade, uma pessoa idosa morre, na sua cadeira de rodas e ninguém a vai buscar. É a mãe de alguém, ou a avó de alguém.
É impensável a situação que se assiste numa grande cidade do país mais poderoso do mundo, dias depois da passagem do furacão "Katrina", que até chegou com pré-aviso.
Entre as muitas críticas que se levantam, as principais recaiem sobre a falta de planeamento antes do furacão "Katrina" e sobre a demasiada lentidão que se tem verificado na resposta.
Não faltam, aos americanos, meios para fazer face ao problema, faltará, isso sim, capacidade de organização. Estamos perante um país que tem uma capacidade militar, de saúde pública e logistca no sentido da purificação e da distribuição de água ímpar. Os Estados Unidos são o país mais preparado do Mundo para enfrentar uma situação como esta.
Ainda assim, assiste-se à chegada da solidariedade vinda dos locais mais surpreendentes, como a que vem do Sri Lanka, cujo embaixador propôs-se para coordenar uma recolha de fundos entre os países atingidos pelo tsunami que, mesmo sendo muito pobres e estando ainda a sofrer com a sua própria tragédia, querem ajudar. Outro feliz exemplo, que também constitui uma lição de humanismo, vem de Cuba, com Fidel Castro a oferecer 1100 médicos e 26 toneladas e meia de medicamentos, sem qualquer condição, nem sequer o fim do bloqueio.
George W. Bush não estará isento de responsabilidades, ao insistir em não assinar o protocolo de Quioto, em não querer reduzir as emissões de CO2 para a atmosfera (de modo a reduzir/prevenir o aquecimento global), em achar que as outras nações, nomeadamente as Europeias, é que têm de poupar a Terra e os seus recursos, para ele e os amiguinhos (metaforicamente falando) colherem os frutos!
No centro de convenções da cidade, há gente que vai simplesmente morrendo. Há dejectos humanos, lixo, comida podre e as pessoas estão, literalmente por todo o lado, a andar por cima disto tudo. Vêem-se mães com bebés, pessoas idosas, muito, muito doentes. No Centro de Congressos da cidade, uma pessoa idosa morre, na sua cadeira de rodas e ninguém a vai buscar. É a mãe de alguém, ou a avó de alguém.
É impensável a situação que se assiste numa grande cidade do país mais poderoso do mundo, dias depois da passagem do furacão "Katrina", que até chegou com pré-aviso.
Entre as muitas críticas que se levantam, as principais recaiem sobre a falta de planeamento antes do furacão "Katrina" e sobre a demasiada lentidão que se tem verificado na resposta.
Não faltam, aos americanos, meios para fazer face ao problema, faltará, isso sim, capacidade de organização. Estamos perante um país que tem uma capacidade militar, de saúde pública e logistca no sentido da purificação e da distribuição de água ímpar. Os Estados Unidos são o país mais preparado do Mundo para enfrentar uma situação como esta.
Ainda assim, assiste-se à chegada da solidariedade vinda dos locais mais surpreendentes, como a que vem do Sri Lanka, cujo embaixador propôs-se para coordenar uma recolha de fundos entre os países atingidos pelo tsunami que, mesmo sendo muito pobres e estando ainda a sofrer com a sua própria tragédia, querem ajudar. Outro feliz exemplo, que também constitui uma lição de humanismo, vem de Cuba, com Fidel Castro a oferecer 1100 médicos e 26 toneladas e meia de medicamentos, sem qualquer condição, nem sequer o fim do bloqueio.
George W. Bush não estará isento de responsabilidades, ao insistir em não assinar o protocolo de Quioto, em não querer reduzir as emissões de CO2 para a atmosfera (de modo a reduzir/prevenir o aquecimento global), em achar que as outras nações, nomeadamente as Europeias, é que têm de poupar a Terra e os seus recursos, para ele e os amiguinhos (metaforicamente falando) colherem os frutos!
Tenho esperança que depois desta triste lição que a Terra (mãe natureza) decidiu dar-lhe, ele reveja as suas políticas e comece a ter uma consciência mais humanista e menos economicista!
1 Comments:
Timing is everything.
Não é na altura da desgraça que se discute o protocolo de quioto.
Na necessidade, o nosso espirito humanista deve estar acima de tudo.
O resto... discute-se depois.
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