Volvidos quinze anos desde a primeira vez em que desci até à sé velha, para escutar a minha primeira serenata monumental, envergando o traje, ainda com os vincos normais da roupa a estrear, o nó da gravata perfeito, a capa traçada a rigor e... silêncio que vai começar a serenata.
Foi o culminar de um ano de aprendizagem, que foi afinal o começo de tudo! Maravilhosos tempos de excessos, de descobertas, de risos cúmplices, de luta, de dor (porque o crescimento implica dor) e de muita amizade! Tudo se misturou numa amálgama que me transformou no que hoje sou e, parafraseando um spot publicitário: Se eu podia viver sem Coimbra? Podia, mas não era a mesma coisa, e eu não era certamente a mesma pessoa.